mudei!

2 de out. de 2010

agora to no http://sunriseshere.com, sigam lá, sim? :)

começo de temporada

25 de set. de 2010

Bom, como (quase) todo mundo sabe, as séries estão de volta nesse fim de setembro. Acho que ainda faltam algumas, tipo Pretty Little Liars e Greek que só voltam em janeiro (respira fundo para não se desesperar), mas a maioria, das que eu assisto, já voltaram.
Algumas voltaram maravilhosamente bem, outras nem tanto. Vou fazer um resuminho aqui do que eu achei em cada umas delas.

90210 - Essa eu estava muito ansiosa pela volta, por causa da forma como terminou a segunda temporada. Confesso que não superou as minhas expectativas, na verdade, nem as alcançou. Talvez eu tenha esperado demais. Tô gostando muito da Naomi, já a Silver tá começando a perder minha simpatia. Por sinal, onde está aquele Mr. Matthews da primeira temporada? Quero muito ele de volta. Esse de agora é chato e sem graça.

Cougar Town - Voltou super bem trazendo a já conhecida dupla de Friends. Jennifer Anniston faz uma participação especial como a terapeuta (sem noção) de Jules, personagem da Courteney Cox. A personagem da Jen é super engraçada, mas claro que não houve aquela interação que nos acostumamos a ver em Friends, até porque as personagens delas não são nada parecidas com Rachel e Monica. Só eu que sou DOIDA por Jules e Grayson?

Glee - Desde a ultima pausa (se eu não me engano no episódio 14 para o 15), Glee já vem me decepcionando muito. O começo do 2x01 me deixou totalmente sem animação, odiei mesmo. Mas o episódio em si foi razoável, achei um pouco parado e sem graça. Gostei do Sam, o loirinho bonitinho que cantou Billionaire e gostei da treinadora Beiste, achei a personagem dela tão real, incrivel mesmo, quase chorei na cena em que ela passa batom e chora se olhando no espelho. Não posso esquecer do dueto de Telephone que eu tambem gostei bastante e ri horrores com o "Shut up" da Sue.

Gossip Girl - Essa era uma das que eu mais estava ansiosa. Vi tantas foto da nova temporada no Tumblr que já estava ficando louca pelo começo, que não me decepcionou. As cenas em Paris, os dramas e confusões que a Blair se mete, o Nate pegando geral e me seduzindo mais que o normal, a Regina George precisando de outro "I'm the crazy bitch around here" da Blair. Enfim, adorei o episódio e estou empolgadissima para essa terceira temporada.

Grey's Anatomy - Ai, nem sei o que falar de Grey's. Depois daquele final de temporada, fico completamente sem fala. Pra mim ela é uma das melhores e mais bem escritas series. Grey's Anatomy consegue mexer com os sentimentos e a cabeça dos espectadores, cada novo drama deixa a gente estático na frente da tv. Esse começo de temporada foi tenso, e depois daquele final, não poderiamos esperar outra coisa. Só eu que estou torcendo pela Cristina e pelo Avery? Quero eles dois juntos. E também quero Lexie e Mark de volta.

The Big Bang Theory - Ai, como é bom ouvir o Sheldon falar todas aquelas coisas que eu não consigo entender. Essa fez falta. Nossos nerds preferidos estão de volta! Adorei o episódio, ri demais com o Howard aprontando com a mão robótica que ele criou. Não deixem de conferir o primeiro encontro de Sheldon com uma garota, sério, vale a pena.

The Vampire Diaries - Hm, depois daquele final de temporada, quem não estava doida pela volta de TDV? Com Katherine de volta para complicar a vida dos Salvatore e de Elena. Confesso que acho a Nina Dobrev com muita cara de mocinha para fazer uma vilã, mas deixo passar. Ai Damon, como é bom te ver de novo. Você e suas feições, uma mais irresistivel que a outra. Ah, e a Caroline... Logo a minha favorita!

Two And a Half Men - Deixei essa por último porque, sem dúvidas, foi o meu começo de temporada preferido. Dei muitas risadas com o Alan tentando esconder de Jake que está pegando a mãe do melhor amigo dele e mais risada ainda com o Charlie desmaiado no meio da escada e sem as calças. Sem contar o Jake seguindo os passos do tio. Impagável. Espero realmente que essa não seja a última temporada porque eu AMO esses dois homens e meio.


Bom, essas são basicamente as séries que eu assisto e estava no aguardo pelos começos de temporada. Alguém tem dicas de séries pra mim? Comecei a ver Hellcats e No Ordinary Family. Uma amiga me indicou White Collar e eu to com o primeiro episódio de Weeds. Mais alguma?

23 de set. de 2010


Já disse que eu adoro receber cartas? Não sei bem explicar o motivo, mas a sensação de ver seu nome no envelope recém chegado do correio é tão... empolgante. É como se fosse um aviso de que alguém se importa com você. Como se alguém gritasse "Hei, lembrei de você hoje."
Talvez o fato de que muitas da sminhas amigas moram em outros estados, seja um dos motivos. Não posso vê-las constantemente, e muitas delas ainda nem cheguei a conhecer, mas ver uma carta escrita por alguma delas é como se diminuisse a distância. Saber que ela dedicou, mesmo que poucos minutinhos à você, pra escrever aquelas coisas, é uma sensação inexplicável.
Eu nunca fui boa em expressar meus sentimentos, nem falando e nem escrevendo. Mas mandar uma carta pra alguém que você ama e se importa vale muito mais do que um "eu te amo" ao vento.
Escreva uma carta.
Escreva um bilhete.
Mande um cartão.
Expresse.

xx

TOP 5 (#1)

20 de set. de 2010

Acho que o meu primeiro lugar não é muita surpresa pra várias pessoas haha Todo mundo já tá cansado de mer ver indicando esse livro até pra mendigo na rua. Confesso que ele não me marcou como Pollyanna, até porque são livros bem diferentes e Pollyanna foi livro de infância, mas O Pacto foi que o que mais me tocou e me emocionou, sem dúvidas. A Jodi tem uma sutilieza incrivel até mesmo em assuntos mais delicados.
Vou fazer uma resenha diferente, vou colocar algumas passagens marcantes do livro, ok?

#1 O Pacto - Jodi Picoult

Sinopse - O Pacto não é um romance de amor qualquer. Isso porque a relação de Emily Gold e Chris Harte também não é uma relação qualquer.
O casal de adolescentes parece ter apenas um coração, uma só pele... eles parecem ser a mesma pessoa. Um amor que extrapola a vida e a morte, que está além da razão. Um amor que os levou a fazer um pacto de suícidio... mas Chris sobreviveu. Teria ele assassinado a amada? O estilo inimitável de Jodi Picoult faz as lágrimas escorrerem sem querer. A delicadeza e a tragédia preenchem as belas páginas deste livro. O final inesquecível marcará seu coração para sempre.


Olha, preciso começar concordando plenamente com o final dessa sinopse.
A história emocionante de Chris Harte e Emily Gold nos toca a fundo e nos faz refletir se realmente conhecemos até mesmo as pessoas mais próximas a nós.
O livro não é dividido em capítulo e sim em passagens do presente e flashbacks da infância e adolescência de Chris e Emi. Nos familiarizamos com a história deles, desde a amizade infantil e ao mesmo tempo complexa, até o começo do namoro.
As famílias se conhecem desde que os Gold se mudam para a casa ao lado da dos Harte, a partir de então surge uma amizade que levaria seus filhos a um destino inesperado e chocante.

"- Olha só, minha filha tem uma hora de vida e já está dormindo com um cara. - Brincou Michael.
Todos olharam para o berço. O bebê mexeu os bracinhos, num reflexo. Os dedos médios se abriram com um esplendor matinal e se fecharam, tentando agarrar alguma coisa. E, embora sem ter a menor noçãodisso, Emily Gold dormiu segurando com força a mão de Christopher Harte."

Chris e Emi possuem uma relação que vai muito além do amor e da amizade. Eles são o que chamamos de alma gêmeas, se completam e parecem perdidos um sem o outro. Chris é o típico atleta, nadador, adora praticar esportes. Emily é a tipica nerd, boas notas, gosta de pintar e faz quadros impressionantes para a idade.
Aos poucos Emily começa a agir de modo estranho e falar coisas que deixam Chris confuso. Quando ela pede um tempo, ele acaba se rendendo aos encantos de Donna, que já havia deixado claro que estaria disponível para ele a qualquer momento. O que ele não imaginava era o impacto que aquilo teria em Emi.

"Ela havia imaginado muita coisa para aquele encontro, menos raiva. Remorso, talvez. Alegria, aceitação. Mas não a expressão que estava na cara dele. - Vim perguntar se o seu programa foi bom. - disse ela, com voz trêmula.
Chris xingou e passou a mão no rosto. - Não preciso disso. Não posso fazer isso agora. - Virou-se para entrar na casa.
- Espere! - gritou Emily. As palavras estavam molhadas de lágrimas, mas ela levantou o queixo e cruzou os braços tentando parar de tremer. - Eu, hum, estou com um problema. Terminei o namoro, sabe? Estou muito chateada, então queria falar com meu melhor amigo. - disse, engolindo em seco e olhando para a terra escura. - O problema é que os dois são você."

Quando o assunto morte começa a ser tocado com naturalidade por Emily, Chris faz tudo que pode para convencê-la a parar de pensar sobre aquilo. Tenta mostrá-la as coisas boas da vida na intenção de fazê-la pensar de outra forma e parar de insistir em um assunto tão delicado e assustador.
O que ele não sabe é que Emily vem guardando coisas para si mesma desde que era criança. Sem saber como agir e a quem recorrer, acaba caindo no abismo da morte por achar que é a única solução. A única coisa que pode livrá-la de tanto sofrimento.
Incapaz de deixar pra trás o garoto de sua vida, e num ato egoísmo e desespero, pede que Chris vá embora com ela e propõe um pacto de suicidio.
Acompanhamos a luta de Chris até o final para fazer com que sua amada desista dessa idéia que lhe parece tão absurda, mas que se tornou fixa na mente da garota.

"- Você tem idéia do quanto eu quero você? Alguma idéia? - perguntou, suave.
Ela mordeu o lábio. - Querer não é a mesma coisa que amar.
Ele riu, assustado. - Você está brincando? Eu amo você desde, bom, puxa, eu amo você a minha vida inteira. A única novidade pra mim é a parte do desejar. - Ele tocou a testa de Emily com o polegar. - Querer não é a mesma coisa que amar , mas pode muito bem ser, pelo menos pra mim.
- Por quê? - Emily conseguiu perguntar.
Chris sorriu e isso a vez ficar quase sem defesa. - Porque querer você me fez amar você muito mais."

"Na primeira vez que Emily disse a Chris que queria se matar, ele riu.
Na segunda, fez de conta que não ouviu.
Na terceira, ouviu."

O que eles não poderiam prever é Chris sairia vivo desse pacto.
Encontrado na cena do crime, Chris é acusado como principal suspeito da morte de Emily.
A partir de então acompanhamos a luta e o sofrimento de duas familias destroçadas. Sofremos junto com Chris em sua tentativa de provar que é inocente e que nunca teve a intenção de matar a amada.
De forma sutil, Jodi Picoult nos leva a compartilhar os sofrimentos dos personagens e sentir na pele suas angustias.
Com um desfecho de tirar o fôlego e fazer qualquer amante de um verdadeiro romance se debulhar em lágrimas, O Pacto é uma história surpreendente, capaz de marcar o coração de qualquer leitor.

Vou deixar aqui o meu quote favorito. Ou pelo menos eu acho que é o favorito. É dificil escolher a melhor parte desse livro.

"Quando amamos uma pessoa, colocamos as nescessidades dela acima das nossas. Por mais inconcebíveis que fossem tais necessidades, por mais loucas, por mais que nos despedaçassem.

- Pode me falar sobre Emily? - perguntou o psiquiatra.
Chris cerrou os olhos. Como ele poderia explicar para uma pessoa que nunca a viu, que ela cheirava a chuva e que ele sentia um nó no estômago toda vez que ela soltava os cabelos da trança? E como ela terminava uma frase que ele estava dizendo e virava o caneco para beber exatamente no mesmo lugar onde ele tinha bebido? Como explicar que eles podiam estar num vestiário, mergulhados numa piscina ou na floresta dos pinheiros do Maine, mas, se Emi estivesse junto, ele se sentia em casa?
- Ela era minha. - Chris disse apenas.
O dr. Feinstein franziu o cenho. - O que isso quer dizer?
- Ela era tudo o que eu não era. E eu era tudo que ela não era. Ela conseguia desenhar qualquer coisa, eu não consigo fazer uma linha reta. Ela nunca fez esporte, eu nunca deixei de fazer. - Chris levantou a mão aberta e dobrou os dedos. - A mão dela cabia na minha. - disse."


Espero que gostem e leiam o livro. Vale a pena ter em casa pra ficar relendo algumas partes que ficam gravadas na memória.
xx

TOP 5 (#2)

19 de set. de 2010

Tá terminando... Qual será o primeiro?

#2 Pollyanna - Eleanor H. Porter

Sinopse - A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outras tudo começa a mudar no lugar. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyana não aceita desculpas para a infelicidade e emprenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza. (sinopse tirada do skoob)


Quem não conhece Pollyanna? Quem nunca se encantou com seu Jogo do Contente? Quem nunca tentou praticá-lo?
Li esse livro quando tinha 10 anos, lembro de encontrá-lo na biblioteca do colégio e me identificar de cara com ele. Algum tempo atrás comecei uma busca por ele em livrarias daqui de Salvador, mas nunca o encontrava, e quando conseguia, não era com a mesma capa que eu li quando tinha 10 anos (essa da foto). Até que eu achei em um sebo online e uma amiga comprou pra mim. Honestamente foi um dos melhores e mais marcantes presentes que eu já ganhei.
Pollyana é mais que um livro, é uma lição de vida. Impossível de resistir e emocionante do começo ao fim, esse é daqueles pra agradar crianças de 0 à 99 anos.